O Início

O ambiente da Universidade expressa a configuração de uma cidade e por este motivo expõe problemas semelhantes aos enfrentados no ambiente urbano. Pensando nesse desafio que as pessoas com dificuldades visuais enfrentam planejar e melhorar a acessibilidade arquitetônica apresenta-se não apenas como desafio, mas como um dever para uma Universidade pública, cuja preocupação é oferecer um ensino de qualidade acessível à toda a população.

A partir dessa responsabilidade social, e da premissa de proporcionar liberdade e autonomia as pessoas portadoras de deficiências visuais, este projeto foi iniciado. Dessa forma visando contribuir com a demanda da inclusão social e espacial, referente ao uso do ambiente físico e arquitetônico, proporcionando assim uma orientação espacial de maneira digna e efetiva.

O projeto como é hoje desenvolveu-se a partir de um outro projeto piloto nos anos de 2003 à 2005, o objetivo do projeto era ensinar conceitos geográficos e ambientais a alguns alunos e professores através de uma maquete tátil sonora.

A partir desse ponta pé inicial, os resultados adquiridos possibilitaram a criação de parâmetros de uso para o desenvolvimento de um mapa que auxiliasse no processo de aprendizagem de cartografia tátil e geografia. Estes conceitos permitiram que a ideia do projeto continuassem a evoluir até se tornar o que é hoje, um conceito muito mais abrangente e amplo no contexto de orientação espacial.

Ao longo dos anos na caminhada de evolução do projeto o Mapa recebeu diversas mudanças, melhorias significativas até atingir seu nível tecnológico atual, que se baseia um uso da tecnologia de NFC presente nos atuais smartphones como também conta com o auxilio de um aplicativo propriamente desenvolvido para esse propósito. Confira a evolução histórica do mapa tátil aqui.